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quinta-feira, 22 de setembro de 2016

[RESENHA] High Priest - Consecration

Poucas vezes fiquei tão excitada com uma banda quanto fiquei ouvindo High Priest. O som não só me agrada, mas me deixou viciada por dias e dias. Está disponível no YouTube o EP Consecration, de apenas 2 músicas (13 minutos no total), mas que foram suficientes para me conquistar.


O som é denso, pesado e agressivo. A massa do som grave contrasta com as linhas vocais muito soltas muito livres. A banda de Chicago é formada por quatro integrantes que conseguiram compor linhas instrumentais graves, que lembram Black Sabbath, e mistura vocais que encontramos apenas décadas depois, no grunge.

Os solos de guitarra são simples e muito harmônicos, não te cansam em momento algum. Ainda sobre as guitarras, quanta sujeira! O som sujo te coloca ainda mais para "dentro"do som. O baixo é muito pontual com a bateria, o que também contribui para a imersão. Tudo nessa banda te leva pra dentro, pra essa viagem, pra essa submersão.
Tenho que parabenizar as aberturas nas linhas vocais, coisa que geralmente é atribuída ao pop, mas que foram muito bem empregadas em ambas as músicas do EP, sem exageros ou artificialidade.

De 0 a 10, deixo meu volume no máximo!

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

[RESENHA] Riff Fist - The Good, the Loud and the Riff

SEXTA! Dia de conhecer bandas novas, pra você que já sabe que vai ficar a noite de sexta em casa.

Diretamente de Melbourne - Austrália pros nossos ouvidos, Riff Fist lançou seu EP "The Good, the Loud and the Riff" em 2015. 


Os riffs seguem aquela linha do Stoner que tem se popularizado nos últimos anos. Embora o estilo tenha poucos representantes no Brasil, é fácil de se achar entre os gringos. As linhas de baixo e guitarra trabalham muito juntas. Ambos transparecem uma pegada de groove, que deixa o som da banda um tanto sexy. 

A banda não é tão fechada no quadradinho do stoner rock, não tem aquele som arrastado e grave característico. Junto aos riffs modernos e essa pegada de groove (que tem sido marca dessa geração de stoner), trazem elementos do Rock n' Roll old school. Solos de guitarra agudos, som rasgado, bateria marcada.

Quanto a bateria, é preciso congratular o baterista. Num primeiro momento, a bateria parece simples, mas ao ouvir novamente se percebe as quebras e as pequenas viradas espalhadas por toda a música, dando o clima de cada trecho. Comedido e eficiente. 

Agora a polêmica, o que é esse vocalista? Uma mistura mais grave de Anthony Kiedis, Mike Panton e David Lee Roth? Até agora não se tem uma lista de influências (ou não se acha fácil), mas entre as pessoas que conheceram recentemente a banda, o vocalista é assunto. Boa parte gosta, mas uma outra parte odeia. As linhas de vocal estão cheias de personalidade ou o vocalista tenta o tempo todo imitar alguém que ainda não se sabe quem é? De qualquer forma, a voz se destaca e destaca a banda como um todo. O vocal casa muito bem com o estilo da banda, então não há do que se reclamar.


De 0 a 10, o volume fica no 8.

Ps.: Encontre uma música de Raul Seixas em um trecho da última música.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

[RESENHA] Mount Desert - Mount Desert EP 2015

Pelas minhas navegações na internet, tenho encontrado bandas de que nunca havia ouvido falar. Ninguém que conheço conhece também essas bandas, então decidi que eu devia falar sobre elas.


Mount Desert, a banda de São Francisco - Califórnia, traz um instrumental cheio de sobes e desces, valorizando muito a bateria nesses momentos mais "baixos". A guitarra me lembrou um pouco os riffs do Black Label Society, a voz me parece ter influências claras de Ozzy Osbourne. Sabemos que essa é uma combinação que dá certo na maior parte das vezes. 

A banda só conta com bateria, guitarra e voz. Eles não tem um baixista e, ao ouvir as músicas deste EP, fica um tanto difícil de acreditar, o que mostra que um baixo não fez falta. A bateria cobre muito bem os "espaços" que os agudos e pausas da guitarra, cheia de fuzz, deixam.

Quanto ao estilo da banda, se definem como Psychedelic Forest Rock, e esse termo caiu muito bem para a banda. Ao ouvir, é normal que se sinta uma vontade de dançar como num ritual xamã ou algo do tipo. Infelizmente, o EP só tem 2 músicas.

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De 0 a 10, o volume fica no 7.